Em terra de algoritmo, quem tem like é rei?

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Em terra de algoritmo, quem tem like é rei?

Infelizmente ainda vivemos numa realidade, na qual números falam mais do que palavras. Tanto empresas quanto personalidades e até mesmo pessoas comuns travam uma batalha diária em busca de likes e seguidores no Facebook e no Instagram, visualizações em vídeos etc, achando que assim terão relevância e, principalmente, retorno nos seus respectivos negócios. Ledo engano! De acordo com pesquisa da Social Media Trends de 2017, 92,1% das empresas brasileiras já estão nas mídias sociais e 60% acreditam que elas são importantes para os seus negócios. No entanto, apenas 34,6% se consideram realmente eficazes nesse meio digital.

Foi tempo que uma página ou perfil com milhões de seguidores, por exemplo, era de fato relevante. Agora, os famosos likes perderam o seu reinado para o tão comentado, embora pouco praticado, engajamento. Podemos ver isso claramente no Facebook que mudou o seu algoritmo e passou a favorecer posts pessoais (de amigos, familiares etc) em detrimento das páginas das marcas. Consequência disso é que o alcance orgânico está praticamente “nulo”, chegando apenas a 2% do número total de seguidores.

Uma das formas para tentar reverter esse cenário é investir ainda mais em anúncios dentro da plataforma. Lembrando, que o custo por clique e a exposição dos anúncios também mudaram. Resumindo: paga-se mais e tem-se um retorno bem menor do que há alguns anos atrás. Parece um cenário apocalíptico, mas calma que tem jeito!

É preciso investir de fato em engajamento, ou seja, no envolvimento do seu público-alvo com seu conteúdo por meio das reações, como likes, comentários e compartilhamento, por exemplo, nas postagens. Enfim, é a ação que o consumidor deixa de ser apenas mero espectador e se transforma em agente da informação, interagindo com ela e se posicionando. Assim, consequentemente, haverá o aumento do reconhecimento da marca da empresa, do tráfico no site e/ou blog e das vendas.

Mas, como fazer isso? Primeiro é importante definir um planejamento com estratégias e objetivos claros para atrair novos leads, fidelizá-los e mantê-los bem como os clientes atuais. A partir daí é arregaçar as mangas e colocar o plano em prática. E não se esqueça de que esse é um relacionamento a longo prazo, no qual é preciso estar constantemente presente, mantendo o diálogo com o consumidor através de conteúdos  com chamadas cativantes e que acrescentem realmente algo na vida dele. A lição que tiramos disso é: precisamos deixar de sermos mais analíticos e nos tornarmos mais “humanos”, entendendo o próximo e suas necessidades. Afinal, números e algoritmos não definem pessoas, comportamentos sim.

 

* Carolina Queiroga, Diretora de contas da Contextual Comunicação

By | 2018-05-04T16:15:34-03:00 maio 4th, 2018|Blog|0 Comments

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